Shopping JK

 

A primeira sensação foi de obra inacabada. Piso e paredes com manchas  de cimento, lojas fechadas que ainda não foram inauguradas e torre de escritórios que ainda estão longe de uma conclusão. O que dava arrepio mesmo, eram as pessoas que se debruçavam sobre os  parapeitos de vidro que deveriam ser grades de proteção, porém estavam muito frágeis  e colocando em risco os desavisados. O jardim recente com placas de gramas com aparência que tinham sido colocadas naquele momento. O surreal era um quiosque de madeira que vende raízes e cascas de arvores no meio desse jardim. Muitos acusam que o principal impacto social dessa obra é em relação ao estacionamento da vizinhança, que de fato,  não há mais vagas sobrando. Apesar dos pesares, o shopping JK é bonito e moderno,  com designer futurista, é uma grande opção de diversão e lazer para Ceilândia e Taguatinga. No fringir dos ovos, a obra trouxe mais beneficio do que malefício e que seja bem-vinda a nossa cidade.

Espionagem e a Dilma

O saudoso Sérgio Mota, ex-ministro do Governo FHC, costumava dizer que conversa segura entre políticos teria que ser dentro de uma sauna e com todo mundo pelado. Esse caso de espionagem que envolve o governo americano, acabou virando uma novela com cada dia com um fato novo. O que ninguém é capaz de negar é a capacidade tecnológica dos EUA de vigiar todo mundo, inclusive o Brasil. A informação vem de fontes abertas: TV, jornal, internet, redes sociais e de e-mails corporativos ou particulares, telefonemas etc. Nada é seguro. Não adianta mudar para um sistema de segurança adotado pelo SERPRO para comunicação pessoal do Governo, isso tudo é um paliativo que não leva a nada, porém o que é salutar e que devemos enaltecer. É de se criar uma cultura de segurança cibernética ou da informação. A Dilma estrebuchou na ONU, fez beicinho no encontro do G8 e chegou até radicalizar e cancelar uma oportunidade única de fazer uma visita de chefe de estado aos EUA. E avisou que só irá se o Obama pedir desculpas. Oh , Dilma ! Menos. Não adianta reclamar os Estados Unidos são os guardiães do planeta, eles monitoram todo mundo por uma questão de estado e segurança nacional. Eles tem capacidade tecnológica para isso. O que devemos fazer é relaxar e gozar, como dizia aquela Ministra Marta Suplicy, pois os Estados Unidos é um pais parceiro e amigo e que devemos ter boas relações, caso contrário os investimentos externos desaparecem. Dilma, se eu fosse você diria o seguinte – “O meu governo não tem nada o que esconder, se quiserem bisbilhotar fiquem à vontade, temos uma administração aberta e transparente.” Relaxa Dilma !!!

A cidade não está preparada para grandes eventos

Descobri da pior maneira possível que em Brasília pode ter qualquer megaevento  que a cidade não muda a sua rotina. Não adianta ! Pode ser aniversário de Brasília, partida da seleção, clássico do brasileirão, show de rock, congresso eucarístico, missa na esplanada que o governo não coloca um ônibus a mais e nem polícia você vê.  No show do Aerosmith que bem poderia ser um evento teste para a copa do mundo, ninguém pensou num plano de contingência, imagina se acontecesse uma tragédia será que os hospitais dariam conta do recado. Em relação a transporte público de massa, quem saiu do show e resolveu pegar um ônibus se deu mal, pois só teve o corujão e lotado. Em relação a segurança pública, o triste foi ver um casal sendo assaltado próximo a torre de TV, e eles gritarem por polícia e não havia ninguém, era um clamor no deserto ou melhor dizendo era um grito em  local ermo, desabitado, vazio entregue a bandidagem.  Na copa das confederações havia helicóptero, comando móvel, cavalaria, iluminação etc.  O que acho incrível é como o setor hoteleiro é o lugar mais perigoso da cidade, passa governo entra governo e a situação continua a mesma. Certa vez, um guia turístico informava aos visitantes que andar a pé ou de ônibus em Brasília é a pior coisa que uma pessoa pode fazer – Os ônibus são velhos, sujos, lentos, lotados e passam raramente nas paradas, além do mais são perigosos. Na próxima vez que houver um evento na cidade vá de carro ou de táxi, pois se depender de transporte, segurança e saúde, você está perdido.

Falta maturidade para Anderson Silva

 

Tudo bem que autoconfiança em excesso pode ser confundida com arrogância, porém, no caso do lutador de MMA e ex-campeão dos pesos médio, Anderson Silva, este caso foi muito mais de soberba, um achincalhe com a torcida brasileira que o estava prestigiando no ginásio e pela televisão as altas horas da madrugada. Faltou raça e fibra, faltou aquilo que moveu milhares de pessoas as ruas nesses últimos dias. Faltou patriotismo,faltou tática e estratégia, faltou técnica. Ficou uma sensação de coisa armada. Aquele comportamento dentro do octógono demonstrou desrespeito com o colega de profissão e com quem tava pagando para assistir aquilo. A primeira coisa que me chamou atenção foi a atitude de não aceitar o aperto de mão que é uma forma de reverenciar e saudar o colega. Considerei essa atitude de não aceitar uma atitude deselegante. Depois, o comportamento dentro do octógono que no qual visava humilhar o oponente. Ele demonstrava o tempo todo que estava fora de se, no intervalo queria por queria continuar brigando e estava muito nervoso, deixando-se levar pela emoção ao invés da razão. Certa vez ao se referir ao Victor Belfort naquele caso do chute na cara. Ele falava daquela situação com deboche como se fosse um chute ao gol. No programa de Reality Show da TV Globo, ao visitar os lutadores da casa. Ele evitou encontrar com o Victor Belfort para não ter que cumprimentá-lo. Pegou mal ! No episódio do lançamento do livro bibliográfico. Teve uma pessoa que o acusou de ser mal caráter. Certa vez, ele disse que só perderia para um clone dele, isso demonstra falta de maturidade como disse Jeocaz Lee Midi “ todos deveriam sofrer uma humilhação na vida para que a arrogância desse passagem à maturscência humana.” Ou então, mire-se no exemplo de  Confúcio “ que a humildade é a única base sólida de todos as virtudes.” Agora entendo porque Steven Segal não quis acompanhá-lo como sempre fez nas últimas lutas, o porque que o Corinthians retirou o seu patrocínio antes da luta, até o filho e o sobrinho que sempre o acompanhavam deixaram de o fazê-lo nesta luta. Agora entendo porque que entrou de terno, gravata e camisa de colarinho. Vergonha !!!

Viva o povo brasileiro !!!

 

 

 

 

O gigante estava adormecido em berço esplêndido, porém ele acordou. Foram os quinze dias que abalaram a nação e mexeram com todo o território, do Oiapoque ao Chuí.   O Brasil estava desacreditado, mas foi passado a limpo com esta torcida positiva que contagiou a todos.  Apresentou-se para o mundo coeso e unido, pois atuou com garra e determinação por uma causa nobre, atrás de um objetivo melhor.  Foi a luta, Foi a campo, foi as ruas, foi uma equipe de 200 milhões de jogadores que honraram as cores de sua pátria. Cantaram o hino com emoção e paixão. O país de chuteiras demonstrou que é uma nação vitoriosa e que não é  um país patriótico só em época de copa, porém mostrou a sua força nas ruas, além de dentro e fora do estádio.  Parabéns ao povo brasileiro. Ué? Você achou que eu estava falando da seleção? Se bem que ela merece a nossa homenagem também, mas estou falando do povo brasileiro que saiu as ruas  para lutar por transporte, saúde e educação melhores.

 

 

Redes sociais palco das novas revoltas

Em época de copa do mundo, o Brasil transforma-se numa pátria de chuteiras, todo mundo se une e o patriotismo exacerbado é exteriorizado de várias maneiras: uso de bandeiras, camisas da seleção e pinturas na face em verde e amarelo. Desta vez, a ansiedade era maior em razão de o país ser o anfitrião em vários grandes eventos: Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíada.  A histeria coletiva da torcida foi dando lugar ao temor e a preocupação de não conseguirmos levar adiante esta empreitada. Criou-se um jargão – “Imagina na copa”. A onda de críticas foi crescendo porque sabíamos das nossas limitações – O transporte é um  fracasso total, a educação é cada dia pior, saúde é falida e a segurança pública, a nossa maior vergonha.  A violência e a criminalidade crescem cada vez mais. A justiça é morosa, as leis favorecem a impunidade e a corrupção aflige e impede o progresso da nação. Instigados pelo filme “ Faroeste Caboclo” que mostra fotos do badernaço ao som da banda Legião Urbana que já cantou “Que país este ? ” hino de rebeldia e anarquia de várias gerações e com  o estimulo especial das redes sociais que são os novos palcos das revoltas, a mobilização foi rápida e espalha pelo país. Bastou começar o evento teste das copa das confederações, quando os olhos do mundo estão voltados para o Brasil, a partir daí começa pipocar manifestações de toda a ordem, quando constatam que qualquer manifestação teria palanque, ou seja, daria IBOPE, começa uma onda de manifestações cada vez mais articuladas e o país acorda. Questões morais e éticas são levantadas, já que não havia uma causa para os movimentos, começam a criar uma pauta de reivindicações que podem renovar a nossa nação e mudá-la para melhor, o problema é que desordeiros e bandidos se infiltram nos movimentos para furtar e depredar o patrimônio público. Chega ser incoerente pedir melhorias no transporte queimando ônibus que servem para milhares de pessoas. Temos que seguir nas manifestações de forma pacífica e ordeira, pois isto que é democracia plena e não podemos esquecer os dizeres da nossa bandeira – “Ordem e progresso”.    Acorda Brasil !!! 

Edilson Ricardo

Protestos e vaias

Não concordo com a vaia para a nossa Presidente Dilma, não que ela não mereça, mas  daquele jeito em plena abertura da Copa das Confederações foi  inapropriado, inoportuno e inadequado.  Eu estava no estádio e me senti constrangido. Considero que no momento que o mundo está voltado com olhar crítico

para o Brasil, demos uma demonstração de imaturidade, falta de educação e incivilidade. Pegou mal ! Creio que os torcedores estavam sob a influência dos protestos que aconteceram no lado de fora, onde manifestantes cobravam  uma posição mais firme  daqueles que entravam no estádio  e eles diziam “que ser patriota não era só vestir uma camisa e torcer para um time de futebol  que era necessário  demonstrar isso de alguma forma”. O público que estava ali de fato não eram eleitores da Dilma, o público dela são de pessoas mais simples e pobres, ou seja, 90% da população brasileira. Quem estava no estádio, eram em sua maioria de servidores públicos que estão indignados por não receberem aumento há muito tempo e que ainda foram considerados por  ela como servidores sangue azul. Estavam ali também,  comerciantes que não aguentam tamanha  quantidade de impostos. Estavam ali, jovens filhos de servidores públicos e comerciantes,” filhinhos de papai” que se rebelam por qualquer coisa e são como rebeldes sem causa. E além de outros que estão menos rico em razão da volta da inflação.  Ficou uma lição para nossa presidenta que está no evangelho de São Lucas “aquele a quem se perdoa pouco, mostra pouco amor.” Se estes investimentos da Copa fossem destinados para os mais pobres, com certeza a gratidão  seria  maior por parte da maioria da população brasileira e não por esses ingratos que estão usufruindo de uma situação e ainda cospem no prato que comem.