sábado, junho 17, 2017

Time do CEUB

No inicio da década de 70 em Brasília, havia uma pessoa que ficou muito conhecida nos corações dos brasilienses. Os mais novos não saberão de quem se trata, porém com certeza os mais velhos irão se lembrar dessa figura folclórica que virou um personagem que faz parte da história de nossa cidade. Refiro-me a um torcedor do antigo clube de futebol da nossa capital, o CEUB, do qual havia um torcedor apaixonado por esse time. Ele ficou conhecido carinhosamente por todos de Ceubão. Depois das vitórias do seu time, ele tomava umas cachaças e depois impunha uma bandeira gigante com o escudo e as cores desse clube e saía pelas ruas comemorando e gritando pelas ruas da cidade em alto e bom som o nome dessa faculdade. CEUB !!!!!!! Lembrei dessa estória ao tomar conhecimento que o Centro Universitário CEUB não irá mais patrocinar o principal time de basquete de nossa capital. Time esse que por várias vezes só deu alegrias para gente sendo campeão nacional e por sinal um dos poucos dessa nova versão do NBB. Só o Brasília, Flamengo e o agora Bauru foram os campeões até o momento. Com essa decisão de suspender o patrocínio, o time ficará desfigurado e arriscado até de ser extinto. E com isso deixará torcedores desamparados e que não mais poderão gritar – “ CEUB é campeão !!”, talvez no futuro, daqui uns quarenta anos, as pessoas se lembrem que havia um time que reunia os maiores públicos do campeonato aqui em Brasília em confrontos memoráveis com uma torcida fervorosa e entusiasta que apoiavam e lotavam todas as partidas. Lembraremos com muita nostalgia desses momentos e nos lamentaremos de não ter havido apoio da iniciativa privada para mantê-los de pé. Foi bom enquanto durou. Adeus CEUB !!!

A dignidade humana é um preceito constitucional e universal

O que diferencia o ser humano de um animal é com certeza a racionalidade, entretanto, quando somos conduzidos pelos nossos instintos, nos igualamos aos animais selvagens. Isso me lembra a frase – “ homo homini lupus”, “ O homem é o lobo do homem”, proferida pelo dramaturgo romano, Plauto, que viveu de 254 à 184 a.C. e essa frase fez parte de suas peças teatrais e se tornou célebre também pelo filósofo inglês, Thomas Hobbes em seu livro, Leviatã. Estou relembrando isso tudo, para mostrar que nesse mundo, o homem é capaz de cometer atrocidades imagináveis. Essa barbaridade que aconteceu de tatuarem na testa de um rapaz, as palavras – “Eu sou ladrão e vacilão”. Isso foi de uma barbaridade tremenda. Estamos no século XXI e somos um povo civilizado e vivemos numa sociedade aonde existe regras, em razão disso não podemos fazer justiçamento, um crime não pode justificar outro. A impunidade da justiça, não pode ser motivo para fazer justiça com as próprias mãos. Quem faz isso, é mais bandido do que a pessoa que eles querem punir e agredir. Linchamento, tortura, agressão física, são condutas reprováveis e estão sujeitas a sanções penais. Todo mundo merece uma segunda chance. O cristianismo prega a redenção e o perdão. Esse caso tratava-se de um jovem viciado em drogas que vivia na sarjeta. Além de ser uma tragédia humana, é também um problema familiar. Um dos objetivos do nosso sistema judicial, além da correção e reprimenda, é reintegrar o cidadão a sociedade. Devemos sempre dar uma oportunidade de recuperação a qualquer um. A dignidade humana é um preceito constitucional e fazem parte dos direitos fundamentais.

Botafoguense verdadeiro, botaguense raiz, botaguense casca grossa

Ser botafoguense não é fácil. Somos diferenciados porque somos intensos na nossa esperança e nada nos faz esmorecer. Nãos somos o óbv...