Aulão de boxe com o tetra campeão Acelino Popó Freitas em Brasília

Para celebrar o Dia Nacional do Desafio contra o Sedentarismo, servidores do TSE participaram no dia 29 de maio de 2019, quarta-feira, de um aulão de boxe com o ex-pugilista Acelino Popó Freitas, tetra campeão de boxe mundial. O evento ocorreu nas dependências do tribunal e teve a presença de mais 100 (cem) pessoas, dentre elas o Diretor-Geral do Tribunal, Anderson Vidal Corrêa, a presidente da ASSERTSE, Angelica Pieroni, o Presidente da AGEPOLJUS, Roniel Andrade, Os Coordenadores-Gerais do SINDJUS-DF, José Costa Neto, Chico Vaz e Abdias Trajano Neto e os representantes da Secretaria de Segurança e Transporte do TSE, Antônio César, Hélio Faria, Charles Augustus e Edilson Ricardo. Evento ímpar, aonde os presentes puderam assimilar o conhecimento da nobre arte com um dos melhores lutadores de boxe do Brasil, Acelino Popó Freitas e a aula teve o auxílio do campeão brasileiro de boxe dos meios-médios, Deninson Caperrô e do professor de boxe, Pesado. Essa ação ocorreu no Centro de Treinamento da Segurança do TSE,aonde há um centro de excelência na área de artes marciais com bons equipamentos para o desporto do boxe e outras lutas afins como o Muay-Thai, Jiu-Jitsu, Caratê, Exercício Funcional etc. O Dia Nacional do Desafio foi instituído pela lei 13.645/2018, segundo a norma esta data é celebrada na última quarta-feira do mês de maio de cada ano, para empresas, órgãos públicos, escolas e outros estabelecimentos proponham atividades físicas e esportivas à população por, no mínimo, 15 minutos. Esta aula, reuniu gente de todo lado, desde um instrutor de boxe de planaltina à um entusiasta do esporte de alguma academia da cidade. Dos servidores do TSE, estavam representantes de várias seções, da Dentista Denise Poubel ao Mensageiro, Alex Alves do protocolo. Na entrevista, dada a equipe de imprensa do jornal interno do TSE, AconTSE , Popó afirmou que o esporte foi um divisor de águas e um transformador social em sua vida. Ele contou que teve uma vida difícil até os 23 anos e chegou a dormir no chão e a passar fome. Contudo, o esporte que começou a praticar como uma forma de inclusão social, tendo vista que um professor pagava a academia para ele foi o que mudou a sua vida. "De inclusão social, o esporte se tornou uma profissão, e tudo o que eu fiz, tudo o que sou e tudo que pude dar à minha família foi graças ao boxe. Através das muitas vitórias e muitos títulos, conheci o mundo todo por causa de uma a simples inclusão social". O atleta resumiu a sua trajetória como sendo filho caçula de uma família de cinco irmãos, dos quais três eram lutadores de boxe. Aos 14 anos, com apenas três meses treinando em uma academia, começou a lutar. Aos 15 anos, foi campeão baiano, aos 16 anos, campeão do Norte e Nordeste e com 17 anos, já estava na seleção brasileira de boxe, tendo sido medalhista pan-americano. Com 18 anos, já era profissional e aos 23 anos, tornou-se campeão do mundo. "Agarrei todas as oportunidades que surgiram na minha vida. Não é a sociedade que não dá oportunidade para você, é você que tem que se dar a oportunidade de fazer aquilo de que gosta, aquilo que você quer e então, procurar. Eu fiz isso: Procurei e me tornei quatro vezes campeão de boxe. Por causa de uma inclusão, hoje estou aqui em uma das maiores casas que representam o Brasil que é o TSE, para fazer um aulão de boxe", disse o atleta, que avaliou como "Muito bom !" o resultado de sua aula, ministrada para quase 100 pessoas. Por valorizar a inclusão social, Popó fez questão de que crianças participantes do Núcleo de Inclusão Social do SINDJUS-DF estivessem presentes ao aulão.