terça-feira, janeiro 10, 2017

Ano começou violento com várias tragédias.

O ano começou violento com várias tragédias. Ataque terrorista na Turquia deixa 39 mortos, chacina em Campinas-SP deixa 12 mortos. Atentados brutais! A situação mais emblemática e polêmica, ficou por conta do massacre do presídio de Manaus aonde 56 pessoas foram mortas e esquartejadas. No presídio de Roraima, morreram quase 40 pessoas, ou seja, quase cem mortes de forma bárbara e cruel. O contrassenso, é que a maioria desses fatos aconteceram no dia da paz mundial, no dia primeiro de janeiro de 2017 e também entrará para o calendário nacional como o dia que o sistema prisional brasileiro entrou em colapso. Esses massacres ocorridos em presídios brasileiros demonstram a falência e a ineficiência da gestão penitenciária. Desde os primórdios, as condenações eram sinônimas de perversidade ao extremo com tortura, execuções em praça pública, suplício e espetacularização como bem definiu Michel Foucault em “Vigiar e punir”. Agora, em pleno século XXI, ainda não se respeita a dignidade humana. Antes era o ritual público de dominação pelo terror e agora é a ineficiência e incompetência do Estado para gerir questões de Segurança Pública. Que o sistema prisional seja revisto e comecemos do zero, reformule-se a lei de execução penal, promova-se mutirões carcerários, construa-se novos presídios e reforce o controle de entrada e vigilância, além acentuar a disciplina nas cadeias. E acabar de vez com a corrupção que carcomida o sistema prisional e que permite a entrada de drogas, telefone e armas para dentro das celas. A administração carcerária precisa retomar um novo caminho, pois o que está acontecendo é que muitos estão morrendo por causa de um sistema que não funciona direito. O problema não é só superlotação nas penitenciárias e sim um conjunto de falhas que levam a essa violência nos presídios. #massacre em roraima

sábado, janeiro 07, 2017

A declaração infeliz do Secretário de Governo sobre o massacre em Manaus

Estamos numa sociedade de barbárie. A declaração do Secretário Nacional de Juventude, Bruno Júlio de que “tinha que matar mais presos e que deveria haver mais chacinas para haver uma eugenia .” Não bastasse essas tragédias que tanto nos envergonha e nos deixa horrizados com tamanha maldade. Ainda tem gente que acha que bandido bom é bandido morto. Será que esquecemos aqueles princípios do iluminismo do século XVIII que pregava em sua Declaração dos direitos do homem em 1789 os princípios do direito a vida, segurança e a resistência a opressão. Cesare Beccaria precursor do direito penal que pregava abolição da pena de morte, erradicação da tortura como meio de obtenção de provas, instauração de julgamentos públicos e céleres, penas consistentes e proporcionais, dentre outras críticas e propostas que visaram a humanizar o direito. Agora em pleno século XXI, estamos vendo que direitos fundamentais estão sendo violados. O estado que deveria garantir a integridade física de um condenado dando o mínimo de dignidade humana é o primeiro a estimular a barbárie. Estou chocado com o sistema prisional brasileiro que é caótico e defasado. Foi uma sucessão de falhas que culminaram numa tragédia. Esses casos que aconteceram em Manaus com 56 mortes e em 31 mortos na penitenciária de Roraima são emblemáticos que sirvam de exemplo para que isso nunca mais volte acontecer. Que se crie um plano nacional de segurança ou que se reformule as leis vigentes e que a administração carcerária retome num novo caminho. O que está acontecendo é que muitos estão morrendo por causa da má gestão nos presídios e da superlotação. O sistema prisional brasileiro precisa ser revisto, pois está falido e entrou em colapso. Edilson Ricardo #sistema prisional brasileiro #presidio de Manaus #mortes em Roraima

Botafoguense verdadeiro, botaguense raiz, botaguense casca grossa

Ser botafoguense não é fácil. Somos diferenciados porque somos intensos na nossa esperança e nada nos faz esmorecer. Nãos somos o óbv...