terça-feira, junho 16, 2015

O legado da Copa do Mundo

Há um ano vivíamos um clima de euforia e êxtase em razão da Copa do Mundo de Futebol. Foi a primeira vez que tive a sensação cosmopolita de viver numa grande metrópole como Nova York, Paris, Londres e Roma. O número de visitantes foi surpreendente. Chegamos a ter quase 700 mil visitantes em único mês. Os hotéis estavam lotados com taxa de ocupação altíssima. Os taxistas tiveram um aumento de 200% e os comerciantes da torre que tiveram um lucro de 400 %. São dados da época e superaram as expectativas, pois os pessimistas criaram um bordão que era “Imagina na copa”. A festa foi sucesso total. A pergunta o que poderíamos fazer para manter esse número de visitantes – Show do U2, Rolling Stones, Metalica, AC DC etc. O bom é que agora temos como receber um grande evento. Talvez o grande legado da copa foi reformar o aeroporto e a construção do novo estádio, pois nos credenciou a ser rota dos grandes eventos. Apesar dos pessimistas considerarem que isso tudo foi ruim, mas considero que é impossível ter retorno financeiro sem investimento. Atualmente, a cidade de Milão, está sendo alvo de criticas por investir 15 bilhões de Euros para receber a feira mundial. Acho o valor exagerado, entretanto, várias cidades tiveram que investir para conquistarem a sua notoriedade internacional. Vejamos, o Rio de Janeiro, quanto foi gasto para que a cidade maravilhosa conseguisse sediar uma olimpíada ¿ A cidade de Barcelona só começou ter notoriedade após as olimpíadas e o investimento foi alto e o time local de lá que hoje chama atenção do mundo inteiro contratando grandes craques de futebol com contratos milionários. O Barcelona é uma unanimidade no mundo inteiro, além de ser uma equipe vencedora, atual campeão da Europa e grande candidato a ser do mundo. Brasília tinha tudo para trilhar o caminho desses grandes centros mundiais, mas o governo atual, resolveu seguir em caminho oposto ao cancelar a fórmula Indy, moto GP e a maior competição universitária esportiva do mundo, a Universíade. Quem pensa pequeno, não merece ir muito longe. Vamos deixar tudo como tá é assim que os pessimistas adoram. Ah, como eu me arrependo do meu último voto para as eleições para Governador! E ainda vamos ficar com a pecha de não honrar contratos. Que feio !

segunda-feira, junho 01, 2015

Caravanas em Pentecostes

Não é novidade que o evento de Pentecostes recebe várias pessoas vindas de muitos lugares do DF, entorno, Goiás, Minas Gerais e do Brasil inteiro. O que as pessoas não sabem é que são caravanas que lotam os estacionamentos com centenas de ônibus e vans (foto). Os veículos geralmente vêm identificados com o nome de sua paróquia de origem na frente do veículo. O motorista Francisco de Souza, conhecido como Chicão, veio com quatro ônibus de Samambaia. Segundo ele, em média 120 ônibus e 80 vans ficam estacionados no Taguaparque, algo em torno de 4.000 pessoas que são atendidas. Segundo seus cálculos. Na sua opinião, são ônibus que vem do Céu Azul, Luziânia, Goiânia, Unaí, Àguas Lindas, Planaltina de Goiás, Goianésia, Jaraguá. O jovem Irivaldo, 21 anos, morador do Riacho Fundo I, participou pela primeira vez do evento, participando da missa e vendendo água para os motoristas de ônibus. Segundo ele, o movimento é maior do que se imagina. Ele disse que já chegou a contar 200 ônibus e viu ônibus até do Ceará. A senhora Rosangela Oliveira de Jesus, 42 anos, veio do sul da Bahia, de um local chamado Itamarajú, cidade próximo a Porto Seguro. Esta foi a segunda vez que ela participou de Pentecostes. “Muita gente conhece a festa de Pentecostes de Brasília lá na minha terra”, conta. “Este ano eu vim com uma turma de 20 pessoas, mas no próximo ano pretendo trazer mais gente da minha cidade, inclusive o marido que dessa vez não veio.” Dulce Moreira Torres, 52 anos, mãe de três filhos e natural de Girassol, município de Cocalzinho – Goiás, veio com uma caravana que reuniu 120 pessoas e dois ônibus. Disse ter sido a segunda vez que participa. Sempre nos três últimos dias, quando se acendem as velas do Filho, Pai e do Espírito Santo. Segundo ela, já recebeu uma benção quando o seu filho capotou o carro e saiu ileso. E teve a irmã que foi assaltada e levaram o carro, e menos de 24 horas o carro foi encontrado e ninguém saiu ferido. Iraildes Teixeira Guedes, 27 anos, veio de Àguas Lindas – GO juntamente com outras cinco pessoas, sogro, sogra, vizinha e o filho. Disse que foi a primeira vez que veio no Taguaparque e que ficou encantada, pois a última vez que participou de Pentecostes foi ainda no Parque Leão. Contou que a divulgação na TV e o chamamento de amigos foi o que a contagiou, pois viu muitas pessoas recebendo graças das velas e ela espera ser uma dessas abençoadas também. A senhora Alvina Guimarães da Silva, 44 anos, casada e mãe de dois filhos, moradora de Luziânia – Goiás agradece por ter participado pelo terceiro ano da Semana de Pentecostes. “Agradeço por ter conseguido trazer o meu marido que participou pela primeira vez.” Eles vieram em caravana com 43 pessoas. “Eu não consigo viver sem vim todo ano para essa caminhadapentrecostes 2015 de fé”, agradece. (foto) Um grupo chamava atenção, pois estavam com camisas com os dizeres “Custódio – Pernambuco”. Era a dona Maria Helena Melo Silva com os seus familiares – esposo, irmão e uma filha. Apesar de serem pernambucanos, eles moram na Ceilândia Sul e colônia agrícola de Samambaia. Ela disse que é o quinto ano que participa, sempre nos dias da consagração das velas. “A Semana de Pentecostes é um momento de compartilhar, de dividir o pão, é o momento da fé, de reabastecimento e renovação de nossa fé. “Já recebi uma benção através das velas de Pentecostes, foi quando o meu marido, que é policial aposentado, quando ainda estava na ativa, foi ajudar uma vizinha que estava sendo assaltada e acabou recebendo quatro tiros. Ficou 18 dias em coma e 27 dias na UTI. A vela foi para ajudá-lo e ajudou, pois no momento ele está bem e está tudo superado. Hoje são apenas muita oração e agradecimentos a Deus”, agradece. Por Edilson Ricardo

Botafoguense verdadeiro, botaguense raiz, botaguense casca grossa

Ser botafoguense não é fácil. Somos diferenciados porque somos intensos na nossa esperança e nada nos faz esmorecer. Nãos somos o óbv...