sexta-feira, abril 26, 2019

D'Jones Pub, the best nightlife in Serra Negra - SP

Em Serra Negra, no circuito das àguas de São Paulo, há um lugar que o visitante não deve deixar de conhecer é o Djones Pub Food, o melhor da vida noturna do local. Construído num casarão de 1930 e o bar fica numa praça e final de semana tem música ao vivo: Ambiente aprazível, produtos de qualidade, atendimento diferenciado, preço justo. Este bar é a realização de um sonho do proprietário que deu o seu próprio nome para batizar o estabelecimento e ele trabalha desde novo neste ramo de bares. Ele sintetizou o conhecimento de vários anos de experiência, inclusive no exterior para criar um local no estilo de um pub irlandês. O bar funciona de quinta-feira à domingo. E no final de semana chega a ter fila de uma hora e meia de espera. Chegam a ser consumidos em média 1.500 litros de chopp e receber 500 pedidos para cozinha. Os números da casa são superlativos e impressionam, por essa razão que a casa que tem de tudo para ser sucesso e conquistar o paladar até daqueles com gosto mais exigente. Em razão disso a casa é uma grande opção para comemoração de aniversário, reuniões e principalmente para se divertir. Vale a pena conferir e degustar uma cerveja artesanal da região ou petiscar um cardápio repleta de delícias que são apresentadas de maneira surpreendente e cinematográfica. Não deixe de conhecer !

domingo, abril 14, 2019

Abaporu - Tarsila do Amaral

Uma obra que retrata um período de efervescência da cultura brasileira e que ganhou grande destaque por ser um ícone que se distingue de outros trabalhos artísticos em razão de sua história com certeza é o “Abaporu ”, da talentosa Tarsila do Amaral, artista símbolo do modernismo que pintou este quadro na intenção de fazer uma homenagem ao então marido, Oswald Andrade que na época defendia o ideário antropofágico, movimento que tinha como proposta absorver o que havia de melhor no exterior para produzir aqui no Brasil, uma arte genuinamente tupiniquim de qualidade. O nome do quadro era “Nu” originalmente e foi rebatizado por Oswald de Andrade e pelo poeta Raul Bopp para “Abaporu”, nome de origem indígena que significa “Homem que come carne humana”, talvez influenciado pelo ritual de uma tribo canibal da Amazônia que tinha como tradição quando uma pessoa sábia e muito valorosa da tribo morria, eles comiam pedaços do seu corpo na intenção de absorver suas qualidades. E este movimento cultural tinha como objetivo renovar e recriar a arte do país absorvendo a essência do que havia de melhor na Europa. As raízes do modernismo brasileiro, aconteceu a partir de uma exposição de Anita Malfatti que recebeu duras críticas do Monteiro Lobato num artigo do jornal Estado de São Paulo, cujo o título era “Paranoia ou mistificação? ”. Em razão disso, foi desencadeado um movimento de protesto da classe artística que se uniram em favor da Anita Malfatti e que se uniram contra as oligarquias da Velha República, em especial o conservadorismo carioca, pois eles tinham o apoio da elite cafeeira de São Paulo que tinha o interesse de tornar a cidade numa referência cultural. Assim, foi criado a semana de arte moderna de 1922, que era homenagem aos 100 anos da independência e que na verdade, eram três dias alternados e foram divididos por tema, um dia para pintura, um dia para literatura e o outro para a música. E teve presença como de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Heitor Villa-Lobos, Anita Malfatti, Di Cavalcante e outros mais. Evento este que marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos e foi uma ruptura com o passado. Foi um divisor de águas na cultura do nosso país. Tarsila do Amaral, foi ganhando respeitabilidade e amadurecimento com suas obras com o passar do tempo. Em 1928, ela pinta o “Abaporu” um óleo sobre tela, foi um presente de aniversário para ao seu marido, porém ela se separa dele em 1929, no mesmo ano que a família vai à falência ao perder todo seu patrimônio. Foram dois baques um em razão da crise econômica mundial, da queda bolsa de valores de Nova York que levou a sua família perder sua fazenda cafeeira e depois a separação. Em 1930, ela consegue um emprego na pinacoteca do Estado de São Paulo, porém com a queda de Júlio Prestes e o início da ditadura de Getúlio Vargas, ela perde o trabalho. Em 1931, casa de novo e viaja para a União Soviética, aonde vive uma nova crise. Ela com dificuldade financeira trabalha como operária e pintora de parede. Entretanto, consegue voltar para o Brasil. E é presa, acusada de subversão. Em 1933, ela se separa e casa de novo quando começa uma nova fase em sua vida com uma temática mais social. Em 1965, com novas dificuldades financeiras, ela vende os quadros dela e acaba doente e sozinha. Artista símbolo do modernismo brasileiro falece em 1973 na cidade de São Paulo. Atualmente, “Abaporu” é uma das obras brasileiras mais valorizadas com valor estimado de US$ 40 milhões e faz parte da exposição Tarsila Popular, em cartaz no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP), do qual reúne 120 obras de fases diferentes da artista. A exposição vai até o dia 27 de julho de 2019. Não percam !!! Imperdível !!!!

quinta-feira, abril 04, 2019

O retorno do filho pródigo

Uns dos princípios basilares da religião católica é a redenção e ela fica mais evidenciada na mais celebre parábola contada por Jesus, que é a do filho pródigo (palavra que significa aquele que desperdiça ou é extravagante). Esta estória trata sobre reconciliação, perdão, compaixão, misericórdia, humildade e amor incondicional. E está descrita no evangelho de Lucas 15:11-32 e conta que certa vez, certo homem tinha dois filhos e um deles, o mais novo, que estava deslumbrado em aproveitar os prazeres da vida resolve de forma insolente pedir sua herança e partir mundo afora, entretanto, as coisas não acontecem como planejado, após um tempo, de uma vida mundana, promíscua e perdulária, ele gasta sua fortuna com falsos amigos e meretrizes e o dinheiro acaba. Ele a partir daí passa por necessidades e sem lugar para ficar e é oferecido a ele apenas o chiqueiro para cuidar dos porcos e sem falar que ele não tinha acesso nem a comida oferecida aos animais, ali passou muita fome, situação humilhante que o fez refletir que os empregados do seu pai tinham condições melhores de trabalho e fartura de comida, em razão disso, caiu em si, refletiu que era o momento de voltar e pedir perdão ao seu pai. No caminho de volta, começou a ensaiar o discurso que iria falar a ele: “Pai, pequei contra Deus e diante do senhor, não sou digno de ser chamado de seu filho, perdoa-me pelos meus erros, pois quero mudar de vida, trata-me apenas como um dos seus empregados que estarei satisfeito. ” Entretanto, a misericórdia do pai é infinita, ao ver o filho se rejubila de alegria e o recebe de braços aberto e não o deixa nem falar o que iria dizer, ao ver ele em maltrapilho, pede aos empregados que tratassem da aparência dele e o vestissem com o melhor traje, pois aquela aparência não era condizente a um filho dele: “Tragam depressa a melhor roupa e vistam nele. Ponham um anel no dedo dele e sandálias nos pés. Tragam e matem o bezerro gordo. Vamos comer e festejar, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a festejar”. O outro filho ao saber da chegada do irmão e que estavam fazendo uma festa para ele, recusa-se a participar da celebração, movido pelo ciúme, rancor e falta de compaixão. O filho mais velho comporta-se não como filho e sim como um empregado que quer ter o seu trabalho reconhecido e não se refere ao seu pai como tal, pois em nenhum momento chama-o respeitosamente de pai. E o pai, com sua sabedoria peculiar, o faz pensar que era necessário comemorar, pois aquele filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi encontrado. P.S. A obra que ilustra este texto é de autoria de Rembrandt e está exposta no museu Hermitage em São Petersburgo.

Botafoguense verdadeiro, botaguense raiz, botaguense casca grossa

Ser botafoguense não é fácil. Somos diferenciados porque somos intensos na nossa esperança e nada nos faz esmorecer. Nãos somos o óbv...