sexta-feira, março 08, 2019

Campanha da fraternidade 2019

Na quarta-feira de cinzas, foi lançada a nova campanha da fraternidade da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, cujo tema deste ano é “Fraternidade e políticas públicas” e o lema “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is.1,27). O lançamento oficial da campanha ocorreu em Brasília na sede provisória da CNBB na SGAN 905, Asa Norte. Os trabalhos do evento foram coordenados pelo presidente da conferência, Cardeal Sergio da Rocha e o Secretário-Geral da entidade, Dom Leonardo Steiner, Bispo auxiliar. A solenidade contou ainda com a presença ilustre da Procuradora Rachel Dodge que enfatizou que essa campanha toca na esperança dos brasileiros e suas perplexidades, suas dores e expectativas de solução para problemas concretos que enfrentam no cotidiano de suas vidas. E ela ainda, destacou que a Constituição cidadã de 1988, também clama que a sociedade seja fraterna, pluralista e sem preconceito em respeito à dignidade da pessoa humana e isso é que nos une a todos e é fundamento da nossa república e que consta do artigo 1º § 3 da Carta Magna. Ela frisou que segundo a Constituição, a prática da fraternidade e da solidariedade são os objetivos da República que visa construir uma sociedade livre, justa e solidária (artigo 3º§1 da C.N.). Ela ressaltou que é preciso desenvolver políticas públicas que socorram as mulheres, que reabilitem seus agressores, fortaleçam os seus filhos para que o ciclo da violência não se repita. E ela concluiu, com uma frase do Papa Francisco – “A força da fraternidade é a nova fronteira do cristianismo e da humanidade”. O Cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília e presidente da CNBB, ressaltou que “cada campanha da fraternidade visa ajudar a construir uma sociedade fraterna, fundada no direito e na justiça e ela ocorre na quaresma, porque ela quer ser instrumento quaresmal de fraternidade e do amor fraterno em seus vários níveis de exigência”. E segundo ele, “um dos principais objetivos dessa campanha é contribuir para o conhecimento da importância do tema que é promover uma participação maior na elaboração de políticas públicas nos seus diversos âmbitos da vida social: Saúde, Educação, Segurança Pública, meio ambiente e tantos outros”. Dom Sérgio afirmou que “políticas públicas devem assegurar e efetivar direitos fundamentais da população mais fragilizada e assegurar se a política está efetivamente a serviço do bem comum. E que os pobres e os excluídos não devem ser esquecidos, ao contrário, devem ser considerados com especial atenção na elaboração das políticas públicas”. E no final, concluiu que por isso “é importante refletir sobre o tema em palestras, debates, audiências públicas, envolvimento sociais e tantas outras iniciativas de cidadania”.

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Ser botafoguense não é fácil. Somos diferenciados porque somos intensos na nossa esperança e nada nos faz esmorecer. Nãos somos o óbv...