João Batista era um eremita que tinha uma vida austera, usava veste simples: De pêlo de camelo, cinto de couro em torno de sua cintura e alimentava-se de gafanhoto e mel silvestre (Mateus 3,4). Era um homem consagrado e pregava o batismo pela água, era um ritual de conversão e remissão dos pecados, no qual tinha como objetivo o arrependimento e a mudança de vida, no qual a pessoa segue um caminho de fé, ou seja, é o nascimento de uma nova pessoa, numa analogia filosófica, o batismo seria como a pessoa perdesse o fôlego num mergulho de cabeça no rio e após a imersão na água respirasse novos ares e partir daí, tivesse uma nova vida e uma vida voltada e focada em Deus. João Batista se declarava como o precursor daquele que vai batizar com o espirito do santo e com fogo (Lucas 3:16). E ele esclarecia que estava ali apenas para preparar o caminho daquele que seria maior do que ele. Conforme dito pelo João Evangelista 1:23 – “Sou a voz do que clama no deserto: endireitai o caminho do Senhor; como disse o profeta Isaias (40:3)”.
Neste contexto, num certo dia, apareceu Jesus na fila para ser batizado. Numa clara demonstração de humildade e fé. João Batista chegou ao ponto de se recusar, pois reconhece nele o Messias, aí ele se justifica dizendo: “Sou eu quem precisa ser batizado por ti e vens tu a mim ¿ (Mateus 3:14). Ao concordar com o argumento de Jesus, João Batista procedeu o batismo. Logo que foi batizado, Jesus saiu da água. O céu se abriu e Jesus viu o Espirito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre ele. E do céu veio uma voz, que disse: - Este é o meu filho querido, que me dá muita alegria! (Mateus 3 : 16,17).
O batismo de Jesus marca o início de sua vida pública. A partir daí, o início de sua missão evangelizadora.