segunda-feira, janeiro 13, 2025

Tempo Comum : Tempo de fé, seguimento e comunidade

 


A celebração do Batismo de Jesus encerra o tempo litúrgico do Natal e inaugura um novo ciclo que a igreja chama de tempo comum. O Tempo Comum é o período litúrgico mais longo da Igreja Católica, com duração de 33 ou 34 semanas. A primeira parte que começa a partir de hoje, até quarta-feira de cinza, as leituras dominicais darão um enfoque nesta atividade da vida pública de Jesus, falando do seu ministério. As leituras do tempo comum comunicam a vida pública, a partir do Batismo, Jesus não volta mais a Nazaré, percorre Israel até chegar Jerusalém. Ele segue em sua missão, seguindo o seu caminho de evangelização, fazendo o bem, curando as pessoas, promovendo a paz, justiça, a caridade, anunciando a esperança e o evangelho. Ensinando e convidando as pessoas para uma mudança de vida, conversão e fé.   Na segunda parte do tempo comum, começa após a festa de Pentecostes e termina na Solenidade de Cristo Rei, no mês de novembro. O ano litúrgico é cíclico e por isso o ano litúrgico é dividido em: Tempo do Advento, Tempo do Natal, Tempo da Quaresma, Tempo da Páscoa e Tempo Comum.

sábado, janeiro 11, 2025

Jesus e o leproso

 


O homem com lepra soube que Jesus estava passando pelo seu caminho. Ele não perdeu a oportunidade. Ele deu um salto em sua vida, em razão disso, foi ao encontro de Jesus. Procurou o Senhor, se aproximou e se sentiu acolhido, prostrou-se de joelho em sua frente e implorou: "Senhor, se quiseres, bem podes tornar-me limpo “ e Jesus estendeu a sua mão, tocou nele e lhe disse:

—“Eu quero; fique curado! ” (lucas5,12-14).

Imaginemos o contexto da situação do leproso relatado na Bíblia: No mundo antigo, a figura de uma pessoa com lepra era a imagem de alguém amaldiçoada por Deus e pelos homens. Era considerada impura e maldita. Como é uma doença infectocontagiosa que poderia se espalhar com simples contato com outra pessoa, hoje em dia é curável, mas naquela época não era e a solução encontrada era considerar o enfermo com essa doença como uma pessoa impura, um pária da sociedade que precisava ser afastado do povo em razão de sua doença contagiosa. Assim, o enfermo dessa doença era condenado a viver à margem de todos. Era facilmente identificado por usar roupas sujas, rasgadas e se intitular um impuro, dizendo em voz alta: “Sou impuro!“. Que situação humilhante! Não bastasse a situação da doença, havia também a situação moral e ainda teria que se afastar para lugares solitários e não podia se aproximar das pessoas. Entretanto, para Deus nada é impossível. Jesus fez um milagre na vida daquele sujeito, curou a enfermidade daquele leproso, pois viu que naquele homem, que ele era uma pessoa humilde que tinha  muita fé. Jesus é resistente aos soberbos e solícito aos humildes. O leproso sabia que Jesus poderia mudar a realidade de sua vida e salvá-lo daquela situação. A dor que ele sentia era grande, mas a fé dele era ainda maior. E por causa da fé e da esperança que ele conseguiu ser curado. A fé dele o curou ! Ele encontrou Jesus e sua vida mudou. Que seja assim em nossas vidas, não percamos a fé e a esperança, pois todos nós somos como esse leproso, precisamos encontrar Jesus e pedir a ele  que acolha com misericórdia o nosso pedido, façamos isso com fé e humildade. Que possamos reconhecer os nossos erros, pecados e falhas para que Deus nos cure da enfermidade da alma. E dizer-lhe em oração :" Senhor, se queres, podes curar-me. "

Último texto do Papa Francisco para homilia da Páscoa do dia 20 de abril de 2025

 Homilia de Páscoa Maria Madalena, ao ver que a pedra do sepulcro tinha sido removida, começou a correr para ir avisar Pedro e João. Também ...