Na filosofia grega antiga, havia certas distinções para o amor. Havia o amor eros que é o amor daquilo que nos falta. Atração, desejo, paixão, romance etc. Havia o amor filia que é o da amizade, de proximidade, querer estar junto, da admiração, empatia, da ajuda, afinidade, parceria, companheirismo etc. A palavra “filosofia”, vem do Philos e sofia, ou seja, amigo da sabedoria. Temos o amor pragma é aquele que é comprometido e companheiro. Havia o amor Xênia que é aquele da hospitalidade e do apoio O amor sorge que é o amor incondicional, de afeição, fraterno, é o amor familiar de irmão, pai, mãe, filho etc., temos o amor caritas que é o amor caridade, aquele de fazer o bem sem olhar a quem e sem o compromisso de recebe algo em troca. De todas as formas de amor, a que mais impressiona e intensa, por ser mais aperfeiçoado é o amor Ágape, que é aquele vivido por Cristo, pois é um amor gratuito, franco, incomensurável, aberto e extenso a todos. É o da compaixão, perdão, misericórdia, altruísta, verdadeiro, aquele que é capaz de morrer pelo irmão. É o amor pela natureza e pelas pessoas de forma incondicional de condição social, física ou familiar. Ela é um amor divino. Quem bem definiu o amor ágape foi apostolo Paulo em Coríntios 13:4-7, ao dizer que o amor é paciente, bondoso, não tem inveja, não é egoísta, não se vangloria, não se orgulha, não maltrata, não tem interesses, não guarda rancor, não se alegra com a injustiça, tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Platão dizia que este amor é eterno e fazia parte de um movimento perpetuo, sem fim, igual ao amor de mãe que é eterno. Como Cristãos temos que aprender a crescer no amor, como fazia os Cristãos primitivos que ajudavam uns aos outros, viviam na comunidade, na união e viviam de forma fraternal. Descobriram que felicidade era ser útil alguém, era ajudar, ser prestativo. Eles viviam a fé com entusiasmo e paixão. Os princípios eram a doutrina bíblica, partilha do pão e oração. Deus é amor em sua essência e intensidade de forma ilimitada
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